Em “pôr” e “querer”, só “S”
Em textos distraídos, de vez em quando aparecem coisas como “puzer” ou “quizeste”, formas incorretas e antigas. O dicionário de Morais e Silva, edição de 1813, por exemplo, registra: “Puz de parte a tradução que fazia”. Coisa dos tempos do Brasil Imperial, como se vê. Desde 1943, com a uniformização da grafia, não há mais Z em nenhuma das formas assumidas pelos verbos pôr, querer e derivados (antepor, propor, predispor; requerer e etc) é sempre S: pus, pôs, puser, pusesse, antepuser, quis, quiser, quisesse, requiser e etc.
Fonte: Revista da Língua Portuguesa - Edição nº 62 - dez. 2010
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