Sol acima das nuvensAlém das coisas visíveis, está Aquele que nos ilumina e aquece
No momento em que escrevo este texto, um temporal está para cair. Ouço trovões ao longe. As aves lutam contra o vento, para achar abrigo em algum lugar. Por sinal, uma andorinha acaba de se esconder na varanda onde me encontro. As primeiras gotas começam a cair, e as nuvens se misturam para espalhar um cinza homogêneo no céu. Não vejo o Sol, mas ainda existe luz. Ainda é dia.
As nuvens têm o poder de ocultar a forma do Sol, mas não sua luz. Por mais escuras que sejam sabemos que o disco dourado brilha por cima e através delas. Quem já viajou de avião percebeu que as nuvens ficam a poucos quilômetros do solo. Quando a aeronave está em altitude máxima, as nuvens podem ser vistas de um modo completamente incomum: elas não ficam lá em cima, enormes; mas lá embaixo, minúsculas. Por mais que haja uma tempestade abaixo delas, por cima, a cena é tranquila, bela e alaranjada.
Se você tem passado por temporais, de qual ponto de vista os vê? De quem está abaixo ou acima deles? É normal enxergarmos nossas lutas a partir de nosso olhar humano limitado. Por isso procuramos nos proteger com nossas próprias forças, mas aqui e ali nos desanimamos, pois as tempestades sempre são maiores do que nós, sejam elas doenças graves, crise econômica, problemas familiares, emocionais, espirituais, etc.
Por outro lado, mesmo sob uma tempestade terrível, você pode se lembrar de que, acima de todos os ventos, chuvas e confusões da vida, há um Deus que nos ama. Ele não foi o responsável pelo mal que existe no mundo, mas está disposto a nos ajudar em meio às nossas lutas. Ele brilha como sempre fez acima das nuvens escuras. Sem percebermos, Seus raios de amor e bondade chegam a nós nas pequenas coisas do dia a dia.
Faria toda a diferença se nos lembrássemos de que o Pai celestial está acima de tudo e é capaz de acalmar qualquer tempestade. Foi isso que Jesus ensinou aqui na Terra. Certa vez, Ele estava em um barco com Seus discípulos no mar da Galileia, quando surgiu um “forte vendaval, e as ondas se lançavam sobre o barco de forma que esse foi se enchendo de água” Marcos 4:37. Enquanto isso, Cristo estava... dormindo! Por mais que Ele estivesse cansado de um longo dia de trabalho, como conseguiu dormir em meio a um temporal e ao mar que estava a ponto de engolir o barco? Antes de responder a esta questão, veja a perguntas dos discípulos: “Mestre, não Te importas se morramos?” (Marcos 4:38).
A resposta para ambas às questões é que, no barco, estavam presentes as duas maneiras de enxergar a tempestade. Jesus dormia tranquilo porque sabia que Seu pai estava acima das nuvens e cuidava de tudo. Os discípulos estavam desesperados porque não enxergavam nada além de escuridão, chuva, ventos e onda.
Felizmente, podemos cultivar a mesma atitude de Jesus. Podemos ter uma confiança serena em Deus, de modo que as tempestades da vida não nos abalem. Para isso, é preciso ter um encontro diário constante com Ele, pois somente convivência traz confiança. Conhecendo Seu poder e bondade, podemos ter paz, deixando o controle de nossa vida em Suas mãos.Diogo Cavalcanti – Revista Vida e Saúde 08/2010
As nuvens têm o poder de ocultar a forma do Sol, mas não sua luz. Por mais escuras que sejam sabemos que o disco dourado brilha por cima e através delas. Quem já viajou de avião percebeu que as nuvens ficam a poucos quilômetros do solo. Quando a aeronave está em altitude máxima, as nuvens podem ser vistas de um modo completamente incomum: elas não ficam lá em cima, enormes; mas lá embaixo, minúsculas. Por mais que haja uma tempestade abaixo delas, por cima, a cena é tranquila, bela e alaranjada.
Se você tem passado por temporais, de qual ponto de vista os vê? De quem está abaixo ou acima deles? É normal enxergarmos nossas lutas a partir de nosso olhar humano limitado. Por isso procuramos nos proteger com nossas próprias forças, mas aqui e ali nos desanimamos, pois as tempestades sempre são maiores do que nós, sejam elas doenças graves, crise econômica, problemas familiares, emocionais, espirituais, etc.
Por outro lado, mesmo sob uma tempestade terrível, você pode se lembrar de que, acima de todos os ventos, chuvas e confusões da vida, há um Deus que nos ama. Ele não foi o responsável pelo mal que existe no mundo, mas está disposto a nos ajudar em meio às nossas lutas. Ele brilha como sempre fez acima das nuvens escuras. Sem percebermos, Seus raios de amor e bondade chegam a nós nas pequenas coisas do dia a dia.
Faria toda a diferença se nos lembrássemos de que o Pai celestial está acima de tudo e é capaz de acalmar qualquer tempestade. Foi isso que Jesus ensinou aqui na Terra. Certa vez, Ele estava em um barco com Seus discípulos no mar da Galileia, quando surgiu um “forte vendaval, e as ondas se lançavam sobre o barco de forma que esse foi se enchendo de água” Marcos 4:37. Enquanto isso, Cristo estava... dormindo! Por mais que Ele estivesse cansado de um longo dia de trabalho, como conseguiu dormir em meio a um temporal e ao mar que estava a ponto de engolir o barco? Antes de responder a esta questão, veja a perguntas dos discípulos: “Mestre, não Te importas se morramos?” (Marcos 4:38).
A resposta para ambas às questões é que, no barco, estavam presentes as duas maneiras de enxergar a tempestade. Jesus dormia tranquilo porque sabia que Seu pai estava acima das nuvens e cuidava de tudo. Os discípulos estavam desesperados porque não enxergavam nada além de escuridão, chuva, ventos e onda.
Felizmente, podemos cultivar a mesma atitude de Jesus. Podemos ter uma confiança serena em Deus, de modo que as tempestades da vida não nos abalem. Para isso, é preciso ter um encontro diário constante com Ele, pois somente convivência traz confiança. Conhecendo Seu poder e bondade, podemos ter paz, deixando o controle de nossa vida em Suas mãos.Diogo Cavalcanti – Revista Vida e Saúde 08/2010
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