sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O uso da vírgula



E agora, doutores?
Sem preocupação com as vírgulas, o fazendeiro deixou o seguinte testamento: “Deixo minha fortuna para o meu irmão não para o meu sobrinho jamais para o meu advogado nada aos pobres”.
Estava iniciando demorada disputa judicial. Todos os interessados utilizaram as vírgulas como seu principal argumento. Observe como as vírgulas mudam o destino da fortuna, que poderá ser destinada:
Ao irmão: “Deixo a minha fortuna: para o meu irmão; não para o meu sobrinho; jamais para o meu advogado; nada aos pobres”.
Ao sobrinho: “Deixo minha fortuna: para o meu irmão, não; para o meu sobrinho; jamais para o meu advogado; nada para os pobres”.
Ao advogado: “Deixo a minha fortuna: para o meu irmão, não; para o meu sobrinho, jamais; para o meu advogado; nada aos pobres”.
Aos pobres: “Deixo a minha fortuna: para o meu irmão, não; para o meu sobrinho, jamais; para o meu advogado, nada; para os pobres”.
Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1g0M6HmesHuoSBmrbmeec4rMTh4ZcW-EgkEpLiw5aGLFgb4Evm5wkliyzDm5ergQpFzC4wRI6unvZ5-HDnojm3Y8uQ4r7ebRTixcpH-PUearKCNXqYAmIPkGRss-91nPveojkFS0lkdA/s1600/virgula-imagem-faz-diferenca.jpg