O que é crônica? Explico: são os fatos do cotidiano vistos sobre uma ótica diferente, com humor ou ironia. Todos nós podemos fazer crônicas, pois a nossa vida é repleta de fatos ou situações que dariam excelentes conteúdos para as mesmas, desde que nos dispuséssemos a relatá-los. Na escola, por exemplo, quantas situações dariam inspiração para a produção de uma crônica: durante as aulas, no intervalo, brincadeiras com os colegas, na vida social e familiar, para não citar entre tantas outras ocasiões.
A Turma 71 da Escola Fortaleza escreveu crônicas durante as aulas de Português.
Convido você, leitor, a ler estas crônicas e escrever uma também.
Viver e escrever são duas formas de aprendizado, que se complementam.
Dia a dia de um policial
É, vocês podem até pensar que um policial não sofre, que eles passam o dia passeando de carro, patrulhando a cidade, mas não é assim como vocês pensam: policial trabalha e muito.
Levantam cedo, vestem aquela farda e quando está calor, já pensou, hein, aquela farda toda pesada? Mas eles tem que aguentar.
Depois disso chegam na delegacia e ficam sabendo que fulano roubou o carro do ciclano, e ele ainda assume o caso, começa a perseguição, depois de muitos sustos e derrapagens o bandido capota o carro e o policial dá “Graças a Deus” que acaba a perseguição. Depois de muitos sustos eles voltam para a delegacia com o bandido. Já é tarde, o policial pensa em ir para casa. Mas o pior acontece: uma pessoa rouba o banco e lá vão eles para mais uma perseguição emocionante.
Já é madrugada quando o policial volta para casa, pensando em como vai ser o outro dia.
Henrique Schwalm
A importância da criança na família e no casamento...
Crianças são uma coisa linda. As pessoas vão na casa dos outros fazem a maior bagunça com as crianças e a mãe ainda tem que sorrir e dizer:
_ Que bonitinho, acho que eles gostaram de você!
Quando vão embora, os pais é que “se ferram”, os pais não, a mãe, porque o pai já está caído de tão bêbado. A mãe tem que limpar toda a louça do jantar e ficam aquelas coisinhas todas lambuzadas de sobremesa penduradas na perna da mãe, chorando, escabelando-se, querendo colo. Já são altas horas e no outro dia a mãe tem que acordar cedo para trabalhar e ainda tem que limpar toda a casa com uma buzina pendurada nas pernas.
_ Carlos, vem cuidar de seus filhos para eu poder terminar de limpar! Se você não vir eu vou dormir e você vai ter que limpar tudo sozinho amanhã.
O marido, bêbado, estava caído no tapete da sala. Virou cerveja até no sofá. Aquelas crianças pularam em cima dele, quebraram vasos, jogaram a bola em cima da casa daquele vizinho chato que odeia crianças. Até que a mãe entra em surto e tranca as crianças no quarto.
Chega o outro dia, as crianças querem passear. Mas a mãe está muito ocupada discutindo com o pai. Resolveram eles fazer uma viagem, já que os filhos queriam passear, quem sabe eles não voltam a se entender. A tia não pode cuidar das crianças, a madrinha tá na praia, a avó ta muito velha. O jeito é levar junto, para Paris. Na hora de entrar no avião, cadê as crianças? Os pais perderam os seus próprios filhos, que sufoco passaram para achar, aqueles capetas estavam na esteira onde passam as malas. Na hora do embarque então foi um auê só. Pularam de banco em banco, brincaram na cadeira do piloto, apertaram todos os botões e quase deram a partida no avião.
Lá em Paris, estavam todos na torre Eifel, com um bom copo de vinho e todo romantismo.
_ Joãozinho! Desce da grade! Pedrinho! Não aperta os botões do elevador!
_ Vem, mãe, vem, mãe! Sobe aqui!
_ Desce daí menino!
Na hora de ir no museu, as crianças gritaram o tempo todo.
_ Olha o passarinho!
_Te trouxe aqui para olhar as estátuas, passarinho tem lá em casa!
_ Olha prá cá senão não tu não vem mais!
Uma semana depois sai o divórcio. Aquela era para ser uma segunda lua de mel e virou um pesadelo. Aqueles capetas não deixaram os pais um só minuto sozinhos e ainda destruíram a viagem.
É, por isso eu penso na importância da criança na família e no casamento...
Evelline Lindenau de Oliveira
_ Que bonitinho, acho que eles gostaram de você!
Quando vão embora, os pais é que “se ferram”, os pais não, a mãe, porque o pai já está caído de tão bêbado. A mãe tem que limpar toda a louça do jantar e ficam aquelas coisinhas todas lambuzadas de sobremesa penduradas na perna da mãe, chorando, escabelando-se, querendo colo. Já são altas horas e no outro dia a mãe tem que acordar cedo para trabalhar e ainda tem que limpar toda a casa com uma buzina pendurada nas pernas.
_ Carlos, vem cuidar de seus filhos para eu poder terminar de limpar! Se você não vir eu vou dormir e você vai ter que limpar tudo sozinho amanhã.
O marido, bêbado, estava caído no tapete da sala. Virou cerveja até no sofá. Aquelas crianças pularam em cima dele, quebraram vasos, jogaram a bola em cima da casa daquele vizinho chato que odeia crianças. Até que a mãe entra em surto e tranca as crianças no quarto.
Chega o outro dia, as crianças querem passear. Mas a mãe está muito ocupada discutindo com o pai. Resolveram eles fazer uma viagem, já que os filhos queriam passear, quem sabe eles não voltam a se entender. A tia não pode cuidar das crianças, a madrinha tá na praia, a avó ta muito velha. O jeito é levar junto, para Paris. Na hora de entrar no avião, cadê as crianças? Os pais perderam os seus próprios filhos, que sufoco passaram para achar, aqueles capetas estavam na esteira onde passam as malas. Na hora do embarque então foi um auê só. Pularam de banco em banco, brincaram na cadeira do piloto, apertaram todos os botões e quase deram a partida no avião.
Lá em Paris, estavam todos na torre Eifel, com um bom copo de vinho e todo romantismo.
_ Joãozinho! Desce da grade! Pedrinho! Não aperta os botões do elevador!
_ Vem, mãe, vem, mãe! Sobe aqui!
_ Desce daí menino!
Na hora de ir no museu, as crianças gritaram o tempo todo.
_ Olha o passarinho!
_Te trouxe aqui para olhar as estátuas, passarinho tem lá em casa!
_ Olha prá cá senão não tu não vem mais!
Uma semana depois sai o divórcio. Aquela era para ser uma segunda lua de mel e virou um pesadelo. Aqueles capetas não deixaram os pais um só minuto sozinhos e ainda destruíram a viagem.
É, por isso eu penso na importância da criança na família e no casamento...
Evelline Lindenau de Oliveira
A música na vida das pessoas
A música é uma coisa incomparável, existem vários tipos, letras, ritmos. Resumindo: tudo é música.
Música a gente não faz, música a gente sente. A música está em toda parte, no vento, na chuva, na luz, no toque, no ar, na natureza todos os animais cantam e eles nunca tiveram aula de canto, eles nasceram com esse dom e ninguém nunca irá tirar isso deles.
Várias pessoas fazem letras de músicas e se tornam grandes compositores e muitas vezes não estudam para isso, mas eles nascem com o dom e isso ninguém vai tirar deles, pois foi Deus quem deu aquele dom e por isso ninguém pode tirar.
Muitas pessoas cantam bem, são super afinadas, mas não transmitem aquela alegria ao público, sabe por quê? Porque eles não cantam com a alma, não se entregam à música e isto acaba atrapalhando.
Não existe um ritmo que eu goste mais, eu gosto da boa música, que transmita a verdadeira mensagem.
Bianca Borges
Música a gente não faz, música a gente sente. A música está em toda parte, no vento, na chuva, na luz, no toque, no ar, na natureza todos os animais cantam e eles nunca tiveram aula de canto, eles nasceram com esse dom e ninguém nunca irá tirar isso deles.
Várias pessoas fazem letras de músicas e se tornam grandes compositores e muitas vezes não estudam para isso, mas eles nascem com o dom e isso ninguém vai tirar deles, pois foi Deus quem deu aquele dom e por isso ninguém pode tirar.
Muitas pessoas cantam bem, são super afinadas, mas não transmitem aquela alegria ao público, sabe por quê? Porque eles não cantam com a alma, não se entregam à música e isto acaba atrapalhando.
Não existe um ritmo que eu goste mais, eu gosto da boa música, que transmita a verdadeira mensagem.
Bianca Borges