sábado, 23 de fevereiro de 2013

Ponto de partida

Tudo tem um começo...
e que a volta às aulas desse ano possa ser um ponto de partida para grandes realizações!

Frases e Pensamentos de Martha Medeiros



Frases e Pensamentos 
de Martha Medeiros

Gosto muito de Martha Medeiros, pois ela possui muita sensibilidade e consegue colocar no papel, de forma muito simples, as emoções que não conseguimos traduzir. Já li vários de seus livros. Ao encontrar uma agenda antiga, 2011, que guardei porque tinha muitas frases desta cronista, reli várias muito significativas e divertidas, que reescrevo a seguir:

“A fartura agora tem que ser de vida nova.”


“Viver é a única opção real. Antes de nascermos, era o nada. Depois virá mais uma infinidade de nada. Essa merrequinha de tempo entre dois nadas é um presentaço.”


“Infelicidade não existe. O que existe são momentos infelizes.”


“Todo dia é uma ocasião especial.”


“A felicidade não mora num único endereço. Ela tem uma escova de dentes em cada lugar.”


“A única fórmula da juventude que funciona é ter saúde e bom humor.”


“Quem dera eu pudesse contratar um dublê pra terminar certas cenas por mim.”


“Não sigam ninguém, que estão todos à procura também.”


“Sentir-se vivo é quando cada dia passa a ser um único dia, e não mais um dia.”


“Em vez de lutarmos para não envelhecer, deveríamos lutar para não emburrecer.”


“Só nos resta olhar um pouco para dentro de nós, o único lugar onde ainda encontramos alguma novidade.”


“Me reconheço no silêncio, na rua estreita, no aconchego da minha intimidade, onde dou de comer aos meus sentimentos.”


“Graças são alcançadas pela medicina, pela sorte, pelo trabalho e pela inteligência: nunca pela ignorância.”


“Estamos agindo certo sem saber onde o certo nos levará, se para o céu ou para uma úlcera.”


“Ninguém precisa mobilizar o planeta e fazer misérias para mostrar que existe – a não ser que não exista.”


“É preciso um pouquinho de turbulência para a gente acordar e sentir alguma coisa, nem que seja medo.”


“Das consequências de estar vivo você não escapa.”


“Todos os dias chove ou faz sol, está frio ou quente, úmido ou seco, e a cada manhã isso nos parece um fenômeno sobrenatural e espantoso.”


“Esqueça o empate. Vença. Perca. Ofereça a si mesmo algum resultado.”


“Uma pessoa é sempre mais valiosa do que uma instituição. É a instituição que deve servir a ela, e não o contrário.”


“É sempre tarde demais para nos salvar. Estamos irremediavelmente condenados a ser quem somos.”


“Espelho, espelho meu, logo eu?”


“Não existe satisfação garantida nem  frustração garantida, estamos sempre na mira do imprevisível.”


“Desconfio muito de quem não valoriza seu ócio predileto e acaba virando gângster de si mesmo.”


“Sozinha a gente apenas se preserva. Nossa existência, pra valer, só se confirma através dos outros.”


“Nada é mais moderno e pró-eficiente do que cumprir o combinado.”


“A loucura mora tão perto que sinto o cheiro do seu feijão.”


“Rebelião no presídio feminino: fugi do meu controle!”


“Dia após dia, civiliza-se o lobo dentro de nós.”


“Por que não podemos dar à rotina um tratamento vip?”


“Você envelheceu ou cresceu este ano?”


Fonte: Agenda Martha Medeiros/2011
Imagem:https://pbs.twimg.com/profile_images/1189477931/Martha1_400x400.jpg

Afinal, o que é crase?

A crase gera muita confusão no cotidiano das pessoas. Crase não é acento. O nome do acento usado na crase é acento grave ( ` ). Mas com um pouco de estudo e dedicação podemos melhorar um pouco a nossa escrita.

Afinal, o que é crase?

A palavra crase é de origem grega e significa "fusão", "mistura". Na língua portuguesa, é o nome que se dá à "junção" de duas vogais idênticas. Na escrita, utilizamos o acento grave ( ` ) para indicar a crase. O uso apropriado do acento grave, depende da compreensão da fusão das duas vogais. É fundamental também, para o entendimento da crase, dominar a regência dos verbos e nomes que exigem a preposição "a". Aprender a usar a crase, portanto, consiste em aprender a verificar a ocorrência simultânea de uma preposição e um artigo ou pronome. Observe:

Vou a   a igreja.
Vou à igreja.

No exemplo acima, temos a ocorrência da preposição "a", exigida pelo verbo ir (quem vai , vai  a algum lugar) e a ocorrência do artigo "a" que está determinando o substantivo feminino igreja. Quando ocorre esse encontro das duas vogais e elas se unem, a união delas é indicada pelo acento grave.


Casos em que ocorre a crase

1.Antes de substantivo feminino que exija artigo:

Aos poucos adaptei-me à turma.

Quem se adapta, adapta-se a alguma coisa. A quê? A turma.

Portanto: Adapta-se a + a turma = à turma

2.Antes de nomes de localidades, quando tais nomes admitem o artigo a:
Viajaremos à Colômbia.
Aqui podemos usar a velha técnica do verso:
Quando vou e volto da, é preciso crasear,
Quando vou e volto de, crasear pra quê?
Ex.: Vou a Curitiba. Volto de Curitiba. (Volto de, portanto não recebe crase)
Vou à Bahia. Volto da Bahia. (Volto da, portanto é preciso crasear!)

3.Antes de numeral, seguido da palavra hora, mesmo subentendida:
Chegaram às quatro horas.
Às oito e quinze o despertador soou.

4.Antes de substantivo, quando se puder subentender a palavra moda ou maneira:
Aos domingos, trajava-se à inglesa.

5.Antes da palavra casa, se esta vier determinada:
Retornou à casa paterna.
Obs.: Não há crase se a palavra casa se refere ao próprio lar.
Não tive tempo de ir a casa apanhar os papéis.

6.Antes da palavra terra, se esta não for antônima de bordo:
Voltou à terra onde nascera.
Os marinheiros vieram a terra.

7.Com o a dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo, quando completam  sentido de um verbo que exija preposição:
Entregou um prêmio àquele aluno.
Quem entrega um prêmio, entrega a alguém. a + aquele = àquele
Chegou àquela região inóspita.
Quem chega, chega a algum lugar.
Um modo prático de esclarecer dúvidas a respeito do emprego ou não da crase, consiste em substituir os pronomes aquele, aquela, aquilo por este, esta, isto ou isso e observar se vêm regidos de preposição:
Entregou o prêmio àquele aluno. Entregou o prêmio a este aluno.
Chegou àquela região inóspita. Chegou a esta região inóspita.

8.Nas locuções:
Prepositivas: à beira de, à espera de, à cata de, à vista de, à semelhança de
Conjuntivas: à medida que, à proporção que...
Adverbiais femininas: às, cegas, às claras, às escondidas, à toa, às pressas, às vezes, à esquerda, à direita, à força, à tarde, à noite...

9.No a que precede os pronomes que, qual e quais, quando o verbo ou o nome exigir preposição. Isto pode ser verificado, substituindo-se o antecedente por uma palavra masculina. Se o a se transformar em ao, há crase.
A situação em que me encontro é igual à que superaste.
O impasse em que me encontro é igual ao que superaste.

10.Quando o artigo está desacompanhado do respectivo substantivo:
O atleta correu da quadra de tênis à de basquete.

 Casos em que não ocorre a crase:
1.Antes de substantivos masculinos:
Iremos a cavalo

2.Antes de artigo indefinido:
Fui a uma região árida.

3.Antes de verbo:
Convenceu-me a aceitar o cargo.

4.Antes de pronomes de tratamento:
Remetemos a Vossa Senhoria a encomenda.

5.Antes de pronomes pessoais, demonstrativos e indefinidos que não admitem artigo:
Entreguei o bilhete a ela.
Solicitou ajuda a quem o ouvisse.
Não compareceu a esta reunião.
Obs.: É comum, porém, o emprego de artigo definido diante do indefinido outro. Podemos ter, então: Estavam coladas umas às outras.

6.Depois de preposição:
Depôs perante a comissão de inquérito.

7.Quando o a estiver no plural e for seguido de palavra no plural:
Nunca fui a gafieiras.

8.Na locução a distância, a menos que se determine a distância:
O líder assistia a tudo a distância.
O líder assistia a tudo à distância de cem metros.

9.Nas locuções de palavras repetidas:
Cara a cara, face a face, frente a frente...

Casos em que a crase é facultativa:
1.Antes de nome próprio referente a pessoa:
Ofereci um poema a/à Helena.

2.Antes de pronomes possessivos:
Dirigiu-se a palavra a/à nossa secretária.

3.Com a preposição até:
Fui até a/à rua.

Fonte da Imagem: http://redeglobo.globo.com/platb/files/2470/2013/05/crase1-e1367611709713.jpg

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A gramática ajuda a viver

A linguagem dirige os pensamentos para direções especificas e, de alguma forma, ela ajuda a pessoa a criar a sua realidade, potencializando ou limitando suas possibilidades. A habilidade de usar a linguagem, com precisão, é essencial para uma boa comunicação e para o sucesso. Aqui a gramática cruza com a vida.
1) Cuidado com a palavra "não". A Frase que contém "não", para ser compreendida, traz à mente o que está junto com ela. O "não" existe apenas na linguagem e não na experiência.
Se pedir a uma pessoa que não pense na cor vermelha, ela pensou sem querer, apesar da negativa, por isso procure falar no positivo, naquilo que quer e não naquilo que não quer.
2) Cuidado com a conjunção adversativa "mas", que nega tudo que veio antes. Por exemplo: "O Pedro é um rapaz inteligente, esforçado, mas...". Substitua "mas" por "e", mude a construção da frase.
3) Cuidado com o verbo "tentar", que pressupõe a possibilidade de falha. Por exemplo: "Vou tentar encontrar com você amanhã às 8 h". Em outras palavras: a pessoa tem grande chance de não ir, pois vai "tentar". Evite "tentar", "farei o possível", diga sim ou não.
4) Cuidado com "não posso" ou "não consigo", que dão ideia de incapacidade pessoal. Use "não quero", "não podia" ou "não conseguia", que pressupõe que vai conseguir, que vai poder.
5) Cuidado com os verbos "devo", "tenho que" ou "preciso", que pressupõem que algo externo controla a sua vida. Em vez deles use "quero", "decido", "vou".
6) Fale dos problemas ou das descrições negativas de si mesmo, utilizando o verbo no passado. Isso libera o presente. Por exemplo: "Eu tinha dificuldade em fazer isto..."
7) Fale das mudanças desejadas para o futuro, utilizando o tempo presente. Por exemplo: em vez de dizer "Vou conseguir", diga "Estou conseguindo".
8) Substitua o "se" "quando". Por exemplo: em vez de falar "Se eu conseguir ganhar dinheiro, vou viajar", fale "Quando eu conseguir ganhar dinheiro vou viajar".
9) Substitua "espero" por "sei". Por exemplo: em vez de falar "Eu espero aprender isso", diga "Eu sei que vou aprender isso". Esperar suscita dúvidas e enfraquece a linguagem.
10) Substitua o futuro do pretérito pelo presente. Por exemplo: Em vez de dizer "Eu gostaria de agradecer a presença de vocês", diga "Eu agradeço a presença de vocês". O verbo no presente fica mais forte e concreto.
(Estas dez recomendações fazem parte de sites de consultorias de marketing e relacionamento humano. Não aparece o nome do autor. Reproduzido com adaptações.)
Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl64TrZEG2oI6Gz2WGhi-OMfSVyoGuky_GkEj5hmYwnsYNWTq2XeGqL-sfZBqoLWoR4lNWJ0G72eN0VbIu4qzgNhVQEdN8MstWaeywnOF0pqSDbRs2cowQS5HXJZBqxg1ctgTnZ3wolks/s1600/pasquale.JPG

Reforma Ortográfica



Para quem não se preocupou e deixou tudo para a última hora, chegou o momento de estudar as regrinhas, pois o prazo de transição para a adaptação à nova ortografia acabou em 2012. Durante estes quatro anos (de 2009 a 2012)  ninguém pôde ser punido por escrever pela norma antiga, nem mesmo em vestibular ou concurso público. Mas a partir de 2013 somente as novas regras estão valendo e precisamos nos adaptar a nova escrita.

Porém, apesar do prazo ter se esgotado, muitas pessoas ainda não se adequaram às mudanças decorrentes da reforma e pior: sequer as conhecem.

Se você está nesta situação, dê uma passada neste site  e conheça tudo sobre as novas regras.
Imagem: https://pbs.twimg.com/media/CRXhkDcUYAEEv5v.jpg