Os meus alunos de 8ª série escreveram crônicas. A própria turma, após leitura, elegeu três textos para serem postados no blog. Os assuntos são variados, assim como a técnica utilizada. O primeiro texto é da aluna Eduarda. Este texto conscientiza as famílias sobre a necessidade de cuidar de seus filhos a fim de evitar o uso de drogas. O texto seguinte é do aluno Taygor. Ele escreveu em forma de poesia abordando o tema violência na escola contra alunos e professores. E o terceiro texto é da aluna Luana. Esta crônica descreve situações onde o ser humano esquece da sua condição "humana" menosprezando as pessoas na rua.
Todos os textos estavam muito bons. Todos os alunos estão de parabéns.
Vamos curtir a leitura dos textos destes novos grandes cronistas.
Todos os textos estavam muito bons. Todos os alunos estão de parabéns.
Vamos curtir a leitura dos textos destes novos grandes cronistas.
Drogas na família
Nos dias de hoje as drogas são muito usadas, mesmo com várias campanhas contra as drogas, as pessoas não param de usar e isso é sério porque atinge todas as idades e todo o mundo.
No dia 05 de abril de 2012, uma menina com apenas 14 anos fugiu de sua casa onde morava junto com seus pais e seu irmão.
Uma família com renda baixa de apenas um salário mínimo, para sustentar quatro pessoas, a casa é situada em um bairro pobre da zona sul de Porto Alegre.
A menina chamada A.S.N. resolveu fugir de casa porque seu irmão a viu usando drogas junto com seus amigos no pátio do lado de fora da escola e foi diretamente ligar para sua mãe e dizer que a menina estava usando drogas.
Era uma manhã, por volta das oito horas, quando a mãe recebeu o telefonema e foi rapidamente para a escola onde sua filha estava.
Chegando lá, a mãe colocou a menina rapidamente para dentro do carro onde estava e a levou para casa. A mãe da menina deu-lhe uma surra e deixou-a durante trinta dias sem sair de dentro de casa.
A família não tinha dinheiro para colocar a filha em um centro de recuperação, por isso que sua mãe deixou ela por trinta dias trancada dentro de casa, onde viviam.
Depois dela completar trinta dias trancada, sua mãe resolve mandá-la de volta pra escola.
A menina estava no quarto que dividia com seu irmão, que no momento estava no banheiro. A menina estava enganando sua família, ela estava no quarto fingindo estar arrumando a mochila para ir para a escola, mas ela estava enchendo a mochila de roupas.
A mãe leva os filhos para a escola e deixa eles lá, na hora do meio dia, somente o menino aparece em casa.
A menina fugiu, ninguém sabe para onde, até hoje ela não foi encontrada. Em todos os bairros já foram procurados, mas nada da menina.
A família vive em angústia por não ter recuperado a filha.
Então, pais, cuidado com seus filhos, porque isso pode acontecer com eles. E não vão achando que acontece só com os filhos dos outros, que com os seus também pode acontecer. Se você não cuidar, as amizades, as más influências, você deve tomar muito cuidado se não quiser virar pai de um viciado em drogas.
Hoje em dia não há idade para se drogar, são crianças, jovens, adultos, idosos, mulheres grávidas estão usando drogas. Então tome cuidado com sua família!
Eduarda Garcez
8ª série
8ª série
Violência escolar
Violência nas escolas...
Um problema que podemos solucionar
Mas devemos fazer nossa parte
Para as pessoas se conscientizarem...
Escola é um ambiente de educação
Onde adquirimos o conhecimento
Que levamos para nossa vida
Com muito sentimento...
Brigas não levam a nada
Só trazem problemas e confusões
Vamos evitar fazer isso
Para não ter complicações...
O “Bullying” nos deixa com constrangimento
Porque a pessoa é humilhada
Todas às vezes maltratada
E não ganham respeito
E que temos direito
E que cada um merece...
Professores são como nossos pais
Nos educam e nos ensinam
As lições da escola e tudo mais
Mas não estão sendo respeitados
Às vezes até violentados
Por quem devia agradecer
E até a mão estender
Para o que eles precisarem...
A convivência com nossos colegas
Boa ela deve ser
Para que isso aconteça
Devemos merecer
Para que sejamos felizes
... e... ir na escola para aprender...
Taygor P. Melatti
8ª série
8ª série
Uma vida inteira
O tempo passa e eu vou ficando, os segundos mudam. As pessoas sentem-se normais, mas não sabem que cada dia que passa elas envelhecem.
Eu fui perceber há pouco tempo. As pessoas vão mudando a forma e não mudam seus pensamentos sobre as pessoas que vivem na rua sem ninguém para os ajudar, sujos, sem lar. Todos passam e ficam com nojo, se pedem algum centavo, todos dão com vontade de nem olhar para a cara dos outros, ou negam.
Estava no centro de Camaquã, sentada na praça quando olho para a frente, do outro lado da rua, vejo um mendigo, sujo, machucado e ninguém olhava ele como uma pessoa normal. Só que eu pensei: por que discriminar se ele é como nós? Talvez ele esteja ali não por ser pobre, mas talvez porque tenha problemas com a família.
Ele pedia dinheiro e ninguém dava. Fiquei uns trinta minutos observando e com tanto tumulto uma senhora já de idade que passava por ali ajudou o “moço”. O mais importante foi que ela não olhou para ele pensando mal. Ela o ajudou com pouco, mas de coração.
Percebi que ela também era pobre mas o pouco que tinha compartilhou com quem não tem nada.
E tanta gente ambiciosa, com tudo, negou e ficou com nojo.
Desde aí eu começo a pensar como funciona isso, todos cheios de dinheiro não deram nada e a pobre senhora ajudou...
Eu fui perceber há pouco tempo. As pessoas vão mudando a forma e não mudam seus pensamentos sobre as pessoas que vivem na rua sem ninguém para os ajudar, sujos, sem lar. Todos passam e ficam com nojo, se pedem algum centavo, todos dão com vontade de nem olhar para a cara dos outros, ou negam.
Estava no centro de Camaquã, sentada na praça quando olho para a frente, do outro lado da rua, vejo um mendigo, sujo, machucado e ninguém olhava ele como uma pessoa normal. Só que eu pensei: por que discriminar se ele é como nós? Talvez ele esteja ali não por ser pobre, mas talvez porque tenha problemas com a família.
Ele pedia dinheiro e ninguém dava. Fiquei uns trinta minutos observando e com tanto tumulto uma senhora já de idade que passava por ali ajudou o “moço”. O mais importante foi que ela não olhou para ele pensando mal. Ela o ajudou com pouco, mas de coração.
Percebi que ela também era pobre mas o pouco que tinha compartilhou com quem não tem nada.
E tanta gente ambiciosa, com tudo, negou e ficou com nojo.
Desde aí eu começo a pensar como funciona isso, todos cheios de dinheiro não deram nada e a pobre senhora ajudou...
Luana Raphaelli Arndt
8ª série
8ª série