Neste dia, do ano de 1857, as
operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a
fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia
para 10 horas. Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos
homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e
cerca de 130 mulheres morreram queimadas.
Em 1903, profissionais liberais
norte-americanas criaram a Women's Trade
Union League. Esta associação tinha como principal objetivo ajudar todas as
trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho.
Em 1908, mais de 14 mil mulheres
marcharam nas ruas de Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as operárias no
ano de 1857, bem como o direito de voto. Caminhavam com o slogan "Pão e
Rosas", em que o pão simbolizava a estabilidade econômica e as rosas uma
melhor qualidade de vida.
Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na
Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março
como "Dia Internacional da Mulher".
Em 2013, mulheres continuam lutando para ter seus direitos
atendidos, para trabalharem com dignidade, com respeito à pessoa humana, lutando
por ambientes de trabalho saudáveis, que não produzam prejuízos à sua saúde física
e mental.
As mulheres atuais não se
curvam ao autoritarismo, nem se deixam subjugar; exigem consideração,
sensibilidade, empatia e respeito, pois ninguém gosta de sofrer humilhação em
seu ambiente de trabalho. É uma luta contínua.
Não adianta comemorar no dia 8 de março e esquecer no resto do ano. O Dia Internacional da Mulher tem sua raiz, sua origem, no “direito a melhores condições de TRABALHO”.
Não vamos esquecer que 130 mulheres morreram queimadas para defender esse direito. Portanto, vamos valorizar o sacrifício feito por essas mulheres. Somos trabalhadoras, não escravas. Os 125 anos que nos separam da abolição da escravatura no Brasil não foram suficientes para enfraquecer a burocracia escravocrata.
Faz-se necessário um programa para que se ensine e se aprenda sobre as normas de boa convivência, nas relações de trabalho para proteger o subordinado e alertar a sociedade sobre este ilícito, tão antigo e onipresente, quanto cruel e silencioso.
Não adianta comemorar no dia 8 de março e esquecer no resto do ano. O Dia Internacional da Mulher tem sua raiz, sua origem, no “direito a melhores condições de TRABALHO”.
Não vamos esquecer que 130 mulheres morreram queimadas para defender esse direito. Portanto, vamos valorizar o sacrifício feito por essas mulheres. Somos trabalhadoras, não escravas. Os 125 anos que nos separam da abolição da escravatura no Brasil não foram suficientes para enfraquecer a burocracia escravocrata.
Faz-se necessário um programa para que se ensine e se aprenda sobre as normas de boa convivência, nas relações de trabalho para proteger o subordinado e alertar a sociedade sobre este ilícito, tão antigo e onipresente, quanto cruel e silencioso.
Fonte: http://www.assediomoral.org/IMG/pdf/assedio_moral_no_trabalho_no_ambiente_de_trabalho.pdf
Imagens: http://followthecolours.com.br/wp-content/uploads/2015/11/olga-frase.jpg
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